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06/06/2014

Empresa fabrica tinta que isola calor e atende mercado de ‘prédios verdes’

Para entrar no sofisticado mercado de construção de prédios sustentáveis, uma pequena empresa de São Paulo fabrica uma tinta especial, que isola o calor. A tinta ajuda a diminuir custos até do ar condicionado.

Os Estados Unidos lideram a construção de edifícios com certificação ambiental. E o Brasil está em quarto lugar.

Após 12 meses de pesquisas e testes, os empresários José Faria e Antônio Storani fizeram uma tinta que reflete 99% dos raios do sol e evita a invasão de calor nos ambientes. “O produto já existia nos Estados Unidos, com desenvolvimento Nasa, para aplicação aeroespacial, naves. Hoje nós fizemos melhor, pegamos essa tecnologia e aplicamos em vários segmentos de negócio”, explica Storani.

No Brasil, a tinta é usada para economizar energia nas construções. Ela é aplicada no telhado dos prédios. Ao refletir os raios de sol, diminui o aquecimento interno e os gastos com refrigeração do ambiente. “Hoje o mundo todo está falando em sustentabilidade, nós estamos iniciando prédios sustentáveis, existe uma metodologia para você construir um prédio sustentável, mais econômico”, diz Faria.

Os empresários investiram R$ 1 milhão na fábrica. Compraram matéria prima, montaram um laboratório, contrataram especialistas e fizeram laudos técnicos para atestar a eficiência do produto.

O segredo da tinta está em flocos que parecem neve. A tinta contém milhares de microesferas cheias de ar. São bolinhas de vidro ocas, internamente com ar. O fato de ter ar impede a passagem do calor.

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Cada microesfera é quase mil vezes menor que um grão de areia. Elas são misturadas com minerais, resina e pigmentos. Com isso, forma-se a tinta refletiva, que adere em qualquer material: aço, alumínio, madeira, plástico.

As microesferas também fazem a tinta funcionar como um poderoso isolante térmico.
Em São Paulo, um shopping adorou a novidade e contratou a empresa para aplicar a tinta no telhado. O trabalho é feito com alpinistas urbanos que prestam serviço para a fábrica de tinta. São quatro mil metros quadrados de telhado, todo em alumínio. A tinta é aplicada com um compressor de ar.

Num dia de sol escaldante, a temperatura do telhado chega a 70 graus. E boa parte desse calor passa para baixo. Para se ter uma ideia, o shopping gasta R$ 120 mil por mês só para manter os aparelhos de ar-condicionado ligados o dia inteiro. Com a tinta refletiva, a ideia é derrubar o custo em até 30 %.

A empresa cobra de R$ 25 a R$ 28 por metro quadrado pintado, conforme a dificuldade do telhado. Com três alpinistas, o serviço é rápido. Um dia de trabalho com aplicação em duas camadas de tinta.

Por dentro, o shopping precisa manter a temperatura interna em 25 graus. Para isso, usa centenas de dutos que ventilam o ar resfriado. E quanto mais quente o dia, mais energia para manter essa temperatura.

“A busca dessa tecnologia é exatamente para trazer economia, alinhado com conceito de sustentabilidade de agredir muito menos a natureza, os clientes observam isso, sabem que nós estamos indo atrás de uma tecnologia que está bem alinhada com o conceito de sustentabilidade, diz o gerente de operações Alex Conceição.

O Brasil é hoje o quarto país do mundo em número de empreendimentos sustentáveis. São 43 construções, e mais de 400 em processo de certificação. Marcos Casado é gerente técnico do GBC Brasil, uma ONG que certifica os edifícios verdes. Entre os requisitos destacam-se ações para baixar a temperatura nas metrópoles.

“A gente busca reduzir o efeito de ilhas de calor que existe nas grandes cidades como em São Paulo. A gente tem uma diferença de oito graus. Então, as áreas mais urbanizadas têm cobertura escura e pavimentação escura geram esse efeito de ilha de calor. A tinta reflexiva vem para trabalhar, nas coberturas e até mesmo nas pavimentações, a redução desse efeito ilha de calor. Ou seja, vai criar áreas de conforto melhor para as pessoas”, diz.

Os empresários da tinta refletiva já venderam o produto para mais de 100 clientes, a maioria empresas. No último ano aplicaram em 50 mil metros quadrados de telhados. E garantem: em 2012, vão aumentar em dez vezes o faturamento da fábrica.

“Eu acredito que esse vai ser o último ano que nós vamos ficar como uma pequena empresa. Muitas empresas multinacionais estão nos procurando. Inclusive uma hoje da Alemanha, no setor de ferrovia, transporte, já está interessada numa grande parceria. A ideia é a gente fornecer o nosso produto para seis países, entre Europa, EUA, Ásia e América do Norte”, afirma Faria.

Guarda-Corpos devem seguir Normas Seguras

A valorização das varandas nos projetos dos novos edifícios traz à tona a questão do guarda-corpo. Mais do que fechar um espaço, esse elemento deve garantir a segurança de quem freqüenta o ambiente e, também, de quem passa pela calçada logo abaixo.
Desde o ano passado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) trabalha na divulgação do novo texto da NBR 14718, que traz alterações significativas com relação à edição de 2007, principalmente com relação ao projeto.
Segundo os especialistas, o novo texto não diz como projetar um guarda-corpo, mas determina os parâmetros de segurança a serem obedecidos.
“É uma das mais eficientes do mundo. Por exemplo, só no Brasil o parapeito deve ser redondo. Isso evita que as pessoas o utilizem para apoiar objetos ou para sentar, evitando uma queda acidental” conta o diretor comercial da Glass Vetro, Nelson Linonatti. A empresa é especializada em ferragens e está trazendo para o Brasil um guarda-corpo para pronta entrega.

Condições Mínimas

A norma especifica as condições mínimas de resistência e segurança exigidas para guarda-corpos de edificações, sejam de uso privativo (residencial) ou coletivo (prédios comerciais ou públicos. A versão de 2008, que adota conceitos de normas internacionais, trata de forma diferenciada os vários usos de ambientes.

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A engenheira e coordenadora da Comissão de Estudos de Edificações – Janelas, Caixilhos e Guarda-Corpos, Fabíola Rago, responsável pela revisão, aponta os conceitos de Zona de Estacionamento Normal (ZEN), Zona de Recepção (ZR), Nível de Circulação (NC), Zona de Estacionamento Precário (ZEP) e Altura de Proteção Reduzida (APR). “Eles definem a altura mínima dos guarda-corpos em diversas situações em que existam muretas”, explica.
Segundo a engenheira, independente da situação de uso, a altura mínima será sempre de 1 metro. A norma também define melhor os espaçamentos mínimos entre perfis, nos vãos abertos – que não devem ser maiores do que 11 centímetros, para evitar que uma criança passe a cabeça –, incluindo o caso de guarda-corpos com desenhos ornamentais: os ornamentos devem estar a 45 centímetros do solo.  O material utilizado na sua construção pode ser alumínio, aço, PVC, madeira ou vidro.
Todos devem receber acabamentos superficiais que garantam sua durabilidade. A norma orienta ainda que, em caso de dano ou aparecimento de componentes soltos durante a sua utilização, o usuário deverá verificar as condições dessas peças e sistemas de fixação e providenciar rapidamente a correção ou, eventualmente, sua substituição.
A norma também modificou a forma de aplicação das cargas nos testes de resistência, no seu valor e nas deformações admissíveis. Nos ensaios de esforço estático horizontal e vertical foi inserida a carga de segurança para avaliação de comportamento do guarda-corpos após uma eventual sobrecarga. Isso garante que o guarda-corpo não vá se soltar caso várias pessoas se apóiem nele em casos de acidentes, por exemplo.

Peças pré-fabricadas aumentam a velocidade na obra

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Representante de fabricantes européia do setor traz apenas equipamentos aprovados por legislação brasileira
Em geral, os guarda-corpos são feitos sob encomenda, o que envolve a contratação de serralheiros, vidraceiros ou marceneiros, Com a crescente industrialização dos processos construtivos no Brasil, começam a aparecer no mercado peças para pronta entrega como ocorreu com portas e janelas, que atualmente podem ser compradas já prontas no varejo.
“A venda de guarda-corpos prontos acelera e racionaliza a obra, pois evita os longos prazos de entrega dos produtos feitos sob encomenda. No caso de grandes edifícios, as dificuldades são ainda maiores”, diz o diretor comercial da Glass Vetro, Nelson Libonatti. A empresa está trazendo para o Brasil soluções de corrimãos e guarda-corpos da Q-Railing, empresa alemã considerada a principal fornecedora da Europa desses produtos, que são vendidos no varejo e podem ser instalados pelo próprio consumidor. Os componentes estão disponíveis para pronta entrega na sede da Glass Vetro, em São Paulo, desde a segunda quinzena de novembro.
As peças são pré-fabricadas, dividas em linhas que podem ser utilizadas em diferentes composições, de acordo com o projeto ou com as necessidades do arquiteto ou construtor.
O material de base dos componentes é o aço inoxidável 304 e 316, produto que têm alta durabilidade, e também grande possibilidade de reciclagem. “Não há peças soldadas, o que aumenta a qualidade e durabilidade das peças.
Além disso, estão de acordo com as normas internacionais, seguindo as exigências da NBR 14718, que vão além das internacionais”, explica. Por exemplo, o diretor diz que não traz tubos quadrados para o parapeito, que são vetados no Brasil.
Os sistemas são apropriados para uso em locais internos ou externos, tanto em empreendimentos comerciais, como em shoppings, metrôs, estádios e centros de lazer, como em uso residencial. As peças são flexíveis e pré-prontas, podendo atender às exigências de relevo, ângulos e velocidades na entrega.
Libonatti cita como exemplo o conectivo flexível, componente ajustável a qualquer ângulo.
Libonatti diz que a comercialização está voltada prioritariamente para o instalador, como vidraceiros, serralheiros e carpinteiros. “O consumidor pode comprar diretamente e instalar ele próprio. A Q-Raling mantém um vídeo no Youtube ensinando passo a passo como fazer”, ensina. O preço varia conforme o modelo e o tamanho escolhido, mas, para referência, Libonatti citao preço do Easy Glass, sistema mais fácil de montar, que custa R$ 800,00 o metro linear sem o vidro de fechamento. Para fazer as colunas no serralheiro, ficaria em média R$ 600,00 o metro linear.

NBR 14718

  • Altura Mínima - 1 metro;
  • Ornamentos - devem estar a no mínimo 45 centímetros em relação ao solo;
  • Distâncias Verticais - A distância entre os barrotes deve ter menos do que 11 centímetros para evitar que uma criança passe a cabeça;
  • Ensaios - Além dos ensaios para derformação, testa o desempenho com cargas extras, para avaliar a segurança em casos de acidentes.Por exemplo, diversas pessoas apoiando-se ao mesmo tempo;
  • Fechamentos - Não comtempla o uso de fechamentos envidraçados de varanda sobre o gradil. Para tanto o fechamento terá que atender à NBR 10821.